terça-feira, outubro 28, 2008

E Assim se Inicia Uma Nova Fase na Minha Vida!



Depois de 2007, com os quatro dias de aniversário, eu havia decidido que esse ano não podia ser muito diferente!

Os preparativos!
Foi um inferno! Por que a aniversariante tem que ficar ligando pra todo mundo? Por que os amigos e a família não podem simplesmente resolver tudo?!
Em meio a essa agonia, bateu aquele desânimo!
Poucos dias antes de fazer, efetivamente, 22 anos, aquela insegurança sobre o futuro (que poderia existir sempre, já que não sei nada sobre ele...) e uma tristeza repentina devido a tudo que está acontecendo comigo, caíram sobre mim!
Mas eu também tenho ‘anjo da guarda’! E ele me mandou Camila (minha vizinha que conheço desde que ela tinha 5 anos...! Hoje com 15!). Camila só ia me devolver um livro. Mas ela viu como eu estava. Mas ela se importou comigo. Ela me perguntou o que houve... E isso fez toda a diferença!
Eu não costumo falar tanto, mas me senti muito confortável para desabafar!
E desabafei. E conversamos por mais de duas horas (com a mãe dela chamando-a com freqüência) enquanto nosso assunto vagou por muitas esferas! Enfim, de desabafo, com um abraço, meu humor melhorou consideravelmente! E isso graças a ela!
Fiquei mais contente! Só lamentei que ela não pudesse ir para a comemoração da sexta. Já, já chego nela.

Minha turma estava planejando se reunir numa pizzaria, logo depois da prova de Matemática que aconteceria na sexta-feira. Mas, até o dia, ninguém me confirmou nada! Então fiz meus planos com minha irmã.

Sexta-Feira, 17/10/08
Programação: Casa – UFPE – Metrópole
As confirmações de presença eram cada vez menores... Simplesmente o povo resolveu me dar ‘bolo’ (queria eu que fosse no sentido próprio dos dias de aniversário...)! Liguei para um e para outro, cada qual com seus motivos (alguns compreensíveis, outros soando como ‘desculpas’) e muitos não confirmaram!
De qualquer forma, mesmo com a imensa vontade de cancelar tudo e dormir a noite toda (o que não aconteceria, já que minha turma salvaria), fui para a aula pronta já que não teria tempo sequer para respirar! Fiz uma prova razoável, mas melhor do que eu esperava (e eu esperava um 3,0!), comentamos um pouco a prova (descontentes!), lamentei que não poderia sair e comer pizza com a turma (e disseram que foi muito bom!) e André me acompanhou até a Área II (pensem num lugar esquisito!). Lá chegando encontro Lucas (o namorado da minha irmã) que abriu a porta pra mim (tem que ter cartão!). Eu e Paty (minha irmã) continuamos os preparativos. Eu fiquei nervosa pois mais gente estava desmarcando. Será que NINGUÉM ia? Mas ainda assim, não cancelei!
Saímos da UFPE rumo ao posto que fica na Av. Conde da Boa Vista, que é um ponto de encontro pré-Metrópole. Ninguém tinha chegado ainda. Lucas, com fome, insistia em comprar biscoito. Patrícia, com vergonha, não queria deixar. Coitado do rapaz! Mas ele ganhou esse embate e enfrentou a fila enorme! Pouco depois chega Edi e Tia Val, que vieram de casa. Conversamos mais um pouco enquanto esperávamos Berg e Phellipe. Berg chegou e era visível sua animação! Ele realmente estava afim de dançar! Phellipe chegou e estávamos prontos!
Notem que sete pessoas estavam se dirigindo à Metrópole. Sete de mais de 15 pessoas que eu convidei!
Claro que dessas 15, parte foi convidada só por educação! Não que eu não quisesse que eles fossem, mas eu já sabia que não iriam! Simplesmente porque eu os conheço o suficiente.

Enfim, eu não estava TÃO animada assim. Ainda mais quando, chegando lá (sem fila!) Berg foi barrado por não ter 18 anos ainda! Claro que sabíamos que ele tinha 17, mas o fato é que ele faria 18 em poucos dias (aniversário: 27/10)! Mas mesmo assim ele não pôde (se sua mãe ou pai estivesse ali e entrasse, passando a noite toda com ele, poderia... Mas eu não imagino de jeito nenhum os pais dele na Metrópole!).
Eu, Tia Val e Edi acompanhamos meu primo (um dos mais animados, lembrem!) até a avenida e retornamos ao local. Nossa!!! A fila estava ENORME! Alguns poucos minutos e tivemos que esperar mais de meia hora do lado de fora!
Mas tudo bem, não vamos desanimar!
Entramos!
Phellipe (de agora em diante chamado de Lipe) empolgadíssimo em mostrar tudo (mas não todos) a mim, Tia Val e Edi, pois nunca havíamos entrado na Metrópole. O lugar é muito bom! Muito bom mesmo!
Tem vários ambientes, lugar para sentar e conversar, opções de músicas... Enfim, ela é o que promete. E mais tarde descobriríamos até onde essa afirmação está correta!
Logo descobri que o meu ambiente preferido é o do primeiro andar. Lá é engraçado e o som diversificado. Não gostei muito das luzes do térreo (sabem aquele efeito de estar piscando direto?) e o som era só eletrônico! Achei legal que tem o andar 0,5! Uma bancada de onde você vê o que acontece no térreo e que é, digamos assim, mais pacífico (até certo ponto, já que um homem passou a mão na minha cintura quando eu estava lá!).
Como eu disse, eu não estava animada. Simplesmente não conseguia me estimular a mexer o corpo para dançar! Na verdade eu não sou de ficar dançando. Gosto de ver as pessoas dançando, mas não de atuar nessa peça. Mas gosto de estar com amigos. Gosto de conversar. E eles gostam de ir a lugares assim. Eu tenho fé que um dia eles vão entender isso e não ficarão me chamando para dançar! O que eu gosto desse estilo de música é justamente isso! Não é preciso outra pessoa para dançar, logo eu não preciso de convite. Se eu estiver afim, eu simplesmente danço! E eu não estava. Não no começo da festa.
Lipe queria beber. Ele e Tia Val queriam dançar. Cogitaram subir no palco e dar show, mas foi um outro quem deu show! O cara simplesmente se achava! Ele era uma diva (e logo eu saberia que não era só ele quem se achava diva!). Lá é muito comum você ver o que minha irmã chamou de ‘tiozão’ literalmente soltando a franga! E isso é hilário! É muito engraçado ver aquelas pessoas se requebrando daquele jeito! E quando toca Britney Spears é que eles enlouquecem! Pensem numa cena! Primeiro um ‘casal’ de homens se beijando apaixonadamente. Em seguida um deles sai de junto e começa a dançar no palco, que já estava ocupado por outro rapaz. Eles tinham a coreografia perfeita! E anunciaram: “Próximo final de semana especial Britney Spears, com a maior biba que o mundo já viu!”
Depois desse show (e de comer, claro!) nós nos instalamos num corredor onde tem um sofá. É... bem no meio do caminho. E quando tem alguém tirando foto de frente ao espelho, já viram! Pois bem, estávamos lá e eu começava a me animar (tá bom que logo mais nós sairíamos, mas ao menos me animei!) e Lucas começava a dormir! O interessante é que quem tem namorada (no caso dos homens) não larga dela por nada! Mas Lucas bobeou. Dormiu. Mas não pensem que homens aproveitaram esse momento para investir em Paty. A pessoa que ‘abalou’ por lá foi Lucas! Os caras fingindo se olhar no espelho e de olho em Lucas foi a sensação!
Só quem não gostou foi Tia Val! Ela jura que era uma porta! Mas me digam: como uma pessoa que vai numa boate GLS (mais GL, sobretudo G) espera ser paquerada? Paquerada por homens!
Edi e Tia Val não perderam a oportunidade de ver um srtiptease! Eles não esperavam, mas o cara tirou TUDO! Isso mesmo, TUDO! Edi: ‘Foi horrível’. Tia Val: ‘Só via o pessoal tirando foto’! Um sucesso! Mas essa eu perdi, pois estava conversando em outro ambiente com Paty e Lipe (pois Lucas dormia!).
Nossa noite estava acabando (não a noite, já que saímos às 3) e não havíamos consumido tanto assim (a entrada é revertida em consumação na sexta-feira). No bar dos ‘fumantes descarados’ trocamos por refrigerante e água (não só por isso, é verdade) para levar para casa. Isso mesmo, levar pra casa! E o pior é que nem vi a cor da coca-cola...!
Estávamos rumo à saída, quando abro a porta e o mesmo homem que me encontrou no 0,5 andar passa por mim, alisa minha cintura (eu olho para ele), segura minha mão (e segura MESMO. O cara colocou força!) e diz: ‘Vem me conhecer.’ Eu digo: ‘Não!’. Simples assim! Que sem noção!
A gente sai da Metro (apelido carinhoso) e Lipe logo vira: ‘Quem foi que o cara tentou agarrar?’. Eu levanto a mão e ele diz que eu devia ter dado um beijo no cara! Não mesmo. O cara tipo armário, todo largo e metido a forte! Aff! Só para constar, ele (Lipe) estava com uma história de ‘arrumar coito’ para quem quisesse. Ainda desconfio que ele contratou aquele cara para dar um susto na aniversariante.
Candeias – Bacurau. Esperamos por esse ônibus! Estava apertado. Estávamos cansados (eu nem tanto!). Até que enfim, quando pensávamos que nada mais ia acontecer, o ônibus quebra! Isso mesmo, quebra! Não acreditei, mas era verdade. Engraçado que as pessoas não queriam descer do ônibus. Edi logo desceu e ligou para a mãe dele. Mas, estranhamente, outro ônibus veio rapidamente socorrer o quebrado (acho que é por estarmos perto do terminal deles, em Boa Viagem). Lipe e Lucas seguem no novo ônibus e eu, Paty, Tia Val e Edi esperamos pela mãe dele.
A noite termina assim. Em casa, cansadas e com sono, mas satisfeita por ter ‘nascido’ junto com os amigos.

Sábado (que devia se chamar sábado-feira), 18/10/08 (O dia!)
Acordei tarde, claro! Mas nem tanto.
Eu queria almoçar fora, mas onde? Cada qual com um gosto diferente e eu queria agradar. Minha mãe: vamos ao shopping? Ótima idéia! Tem de tudo lá! Meu pai achou que sairia caro (realmente sai mais ‘salgado’), mas compensa! E nem foi tão caro assim. Todos daqui de casa foram! Isso fez toda a diferença. Encontramos Edi antes do curso dele e ele nos acompanhou. Lucas e Paty chegaram depois.
O camarão e o yakisoba eram tentadores, mas fiquei com um almoço do ‘Yellow Submarine’. Muito bom! Claro que ainda tomei Ovomaltine (não podia faltar!).
Depois fomos à loja da Vivo visando comprar meu chip e o celular. Mas os chips haviam acabado e o mesmo celular que no site deles era 349 reais, na loja estava por 449! À vista! Lá encontrei Ildon e Isabele. Mais parabéns!

Voltamos para casa e eu me preparo para ir à Rosa Cruz. Edi me acompanha até perto e lá eu chego, tímida como sempre, mas também como sempre muito bem recepcionada! Laís, um amor de pessoa, deu os parabéns com um sorriso de orelha a orelha que me acalmou completamente (é que antes eu só havia ido acompanhada de Adriel e dessa vez eu fui só). Sales (alguém que adorei conhecer) fez as honras da casa. Conversamos. Basílio também estava lá e me tratou super bem! Mais parabéns. Alex, velho conhecido (graças a Lucas), também estava lá e seu aniversário era no dia seguinte!
Fui para a meditação aberta. Simplesmente queria uma renovação das energias. Eu estava precisando, e seria coincidência demais meu aniversário esse ano ser justo no sábado. Como sempre, foi ótimo!
Todos bateram ‘Parabéns pra você...’ (e eu devo ter ficado vermelha nessa hora) e eu me senti bem comigo mesma.
Convidaram-me para sair, mas como eu não tinha avisado nada, achei melhor voltar para casa.
E eu fui dormir. Satisfeita. Feliz.

Domingo, 19/10/08 (Último dia)
Tia Val tinha me chamado para irmos à praia. Ela e Edi tinham combinado e pela manhã minha mãe se animou a ir também. Por que não? Achei que ver o mar completaria meu ‘ritual’ e como me disseram na noite anterior, ‘aproveite esse período para começar coisas boas que serão grandes as chances de durar’. Apenas os três entraram na água (faz tempo que não tomo banho de mar...) e eu fiquei lá, na areia, refletindo. Relaxando. Fechei os olhos (e ninguém perceberia já que eu estava de óculos escuro) e apenas fiquei lá. Simples.

Mas não podíamos passar a manhã toda lá. Ainda tinha mais um almoço em família! Dessa vez eu ia comer yakisoba. O local escolhido foi a Av. Caxangá (perto da casa da minha avó e alguns iriam de lá assistir ao jogo da ‘coisa’). Vovó, Quiu, mainha, Cleide, Leo, Lucas (meu primo, o outro não apareceu...), Renan, Edi, Tia Val, Paty e eu, claro! Guga foi com meu pai para um evento nos Correios...
Gostei da comida de lá, mas ainda acho o yakisoba do China Pólo melhor! Mainha e Quiu ficaram juntando tampinhas de coca-cola, inclusive pedindo em outras mesas! Tiramos fotos (com uma câmera, diferente da Metro, onde só tínhamos o celular!). Fotos muito boas por sinal! Foi divertido! Leo pediu um mousse que ele jurava estar uma delícia, mas a expressão dele de reprovação não enganava! Ri muito, como sempre. Minhas tias são muito engraçadas! Mais parabéns! Abraços, beijos, carinho!
Fomos para casa.
Para completar a maratona, RPG!
A tarde toda e boa parte da noite foram recheadas de risos e pérolas. Esses meus amigos são ótimos!

Enfim, estava acabando!
Bem como meu relato.
O que eu tenho a dizer?
Obrigada a todos os meus conhecidos, amigos e familiares!
Sem vocês nada disso seria possível!
Profundamente grata,

Simone Elizabeth (agora com 22 anos!)

sexta-feira, outubro 10, 2008

Mais um poema de amor...

Foi quando sorriu que eu vi
Vi as mentiras que se arrastavam para fora
Entre dentes brancos.
Os mesmo dentes que iluminavam aquele sorriso.
O sorriso que eu amava
Mas que hoje parece fingido
O sorriso que escondia a falsidade do olhar
Pensei que era uma arte, a de enganar
Saber dizer o que quer ser ouvido,
Apreciado e acariciado pelo sorriso sincero.
Sorriso de olhos, olhos de amor.
Amor verdadeiro
Amor apunhalado pelas costas
Amor que gritou de dor
Amor que entendeu a arte
A arte de fingir... Amor.

Simone E. B. Silva
09/10/2008

Mais um poema para falar de amor. Mas fala também de decepção. Decepção que o tempo leva. Essas chagas serão curadas, mas deixarão marcas. E essas marcas o tempo vai fazer questão de mostrar, de me lembrar que elas existem. O tempo! Tão evocado e tão apedrejado por muitos. Pobre tempo! Mas esse não é um post sobre o tempo, outro dia eu falo sobre ele. É um post sobre o amor. Mas o amor que eu sinto, não o que eu idealizo. O amor que eu imagino ser amor não é egoísta. Ele é completo em si mesmo. Ele doa. Ele é livre de preconceitos. Para ele, amar vale a pena, sempre!
O amor que eu sinto ainda é imperfeito. Ele pede amor em troca. Eu só quero ser valorizada por meu namorado ou amigo na medida em que eu os valorizo. É pedir demais? Talvez seja, e por isso a decepção acontece.
Mas eu sou feliz por amar. Mesmo do meu jeito falho, mesmo com a minha inocência, eu sou sonhadora e sou feliz por isso. Eu acredito nas pessoas, eu confio.
Já disseram que eu devo mudar, mas por quê? Por que eu devo usar a diminuir as pessoas? Por que eu não devo sonhar mais? Por que eu não devo confiar? Por que eu devo perder minha inocência? Por que eu não devo amar?
Já respondi para mim mesma: assim você não sofrerá mais! Mas e as alegrias? Eu também irei perdê-las! E não tem alegria maior do que as que provêem do amor! Eu estou disposta a trilhar esse caminho cheio de pedras e cacos, mas que no fim tem uma luz que hipnotiza, aquece, conforta, fortalece! Eu sou mais forte por trilhar esse caminho e sei que esse sofrimento que eu falo, é muito menor que o sofrimento de muitos outros que sequer lamentam!
Mas esse post não é só lamento! É um convite à reflexão. Você já se perguntou até onde iria por amor? Você perdoaria? Você se doaria? Quantas pessoas você já magoou? Quantas mágoas você já perdoou? Quantas mágoas você guarda até hoje? Quantas vezes já disse ‘eu te amo’ com sentimento verdadeiro? Quantas vezes disse da ‘boca para fora’? Você já chorou por aquilo que pensava ser amor? Você já chorou de alegria? Quais foram as últimas palavras que disse para as pessoas ao seu redor? Para seus amigos? Para seus amores? Para seus menos amigos?
Já pensou que podem ser as últimas?

Obrigada pela atenção,
Simone.